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terça-feira, 5 de março de 2013

Ode ao Vento.


Por: Carlos Grison

Analisando suas qualidades e seus defeitos 
Perambulando insatisfeito 
Indaga o vento cansado
Às areias a beira mar

Qual seria o seu defeito 
O que teria ele de errado
Ele um tanto quanto avoado
Que as vezes nervoso claro 

Sem querer derruba árvores casas postes
Porém na maior parte de seu tempo 
Quase sempre moleque
Venta nossos rostos e cabelos com suas danças inusitadas

Teria então ele a pior das sortes
Ser um anjo que destrói
Que acaricia e também é amigo 
Nunca em sua existência poder realmente ser visto

Deixando-nos curiosos
Muitas vezes até medrosos
Em nossas casas a sós
Escutando apenas como assinatura entre as frestas das janelas
O lamento de sua voz

segunda-feira, 4 de março de 2013

Recomeço. (Ode Para Aqueles Que Amo)




Por: Carlos Grison.

Ai meu deus do céu
O que aconteceu
Para você chorar assim
Diga pelo o amor de Deus
Quem lhe ofendeu
Qual foi a ofensa
Para você ficar assim
Com esse olhar triste
Com essa lágrima que te escorre o rosto

Ai que judiação
É muita judiaria
Quem  imaginaria
Que alguém como você
Passaria por algo assim tão ruim
Algo tão mau
Que lhe deixa mal
Meu Deus do céu que judiação

Então sacode a poeira aí
Comece a sorrir
Todos estão aqui por você
Para ver você reerguer se
Para ver você voltar a sorrir
Por isso gire de braços abertos
Cante o que lhe deixar melhor

Corra
Grite
Sorria
Dá cá um abraço aqui
Deixa a tristeza ali
Lembre se sempre
Que existem as pessoas que te amam
Como você realmente é
Esqueça essa judiaria a malvadeza que lhe fizeram
E fique bem por que você merece todo o bem maior do mundo