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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Num tem Inrrada!



Por: Carlos Grison

Num vô falá
Deixo cá pra ocê vê
Que dei certim nessa coisa di inscrevê
Botei a ideia no paper para entender
E intindi como a coisa tem qui sê

Cumeça anssim com a ideia de fazê
A musiquim para o povo escuitá
Com muita rilma tumbém palavra bunita
Muita tristeza e tumbém muita alegria

Ai ocê pega o violão para tucar
Duas três notas eu pensu que ão de dá
Procê fazê um repenti muito bacana
Num tem errada famoso cê vai ficar

É mir di fácil não precisa preucupá
Num tem mistério inté posso ti ajuda
Teve inté funck que inscreveu sobre fugão
Num custa nada nóis fala de inducação

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Para Quem Pede e não Faz!


Por: Carlos Grison.

Vai pedir ``pra´´ voltar
Eu nunca voltarei
Você não vai mais chorar
Também não mais chorarei

Não adianta gritar
Eu sempre gritei também
Para implorar tua benção
Nunca me ajoelharei

Pelos cantos da casa
Hoje posso prever
Vai chorar minha saudade
Por não poder mais me ver

Você deitada na cama
Acariciando seus sonhos
Criando quadros felizes
Dos quais nunca pintamos

Vai implorar minha presença
Perdoar meus tropeços
Mandando mensagens tristes
Com muitas palavras de apelo

Então afago teu sono
Com minhas palavras de amor
Sugerindo a paz
À aquela que só magoou

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sobre a Criação!



Por: Carlos Grison.


Ah tempo que passa lento
É a testemunha de meus mais valiosos inventos
E agora que são eles os resultados de todas as minhas tentativas falidas
Não os presenteio com vida
Com a caneta
Os escrevendo no papel
Nem com os dedos tocando em meu violão
Deixo que surjam elas, as ideais, caladas
As deixo irem e virem sem tempo de entrada ou retirada
As componho em meus pensamentos
Dou-lhes tons sons pesos medidas
E quando apronto
E quando chego até ultima rima
Deixo as irem
Deixo as livres
Para quando quiserem partir
Para quando quiserem voltar

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Conotando!



Por: Carlos Grison.

Rola muita coisa
Rola muita coisa
Rola muita coisa
Entre o cachorro e a raposa

Rola muita coisa
Entre o sim e o não
Rola muita coisa
Entre a bola e o pião

Rola muita coisa
Entre o verão e o inverno
Rola muita coisa
Entre o paraíso e o inferno

Rola muita coisa
Entre a coragem e a covardia
Rola muita coisa
Entre a noite e o dia

Mas para ser bem claro 
Sabe como é
Rola muita coisa
Entre o homem e a mulher

Assim o dia vem
Assim os dias vão
A gente olha o mar
Para entender a solidão