Foi
Nem vi
Parece que ainda está aqui
Que ainda posso tocar
Sei não
Mas acho que o porão ainda anda repleto daqueles móveis velhos,
antigos
Também nem sei se quero limpar
Ou me desfazer deles
É
Talvez os deixe ali um tanto bom a mais de tempo
Afinal eles me foram tão úteis enquanto usados
E agora os vendo ali “usados” me atento aos detalhes do
passado
Cada lembrança uma história
Cada história um sentimento
Para cada sentimento um sujeito
E para tantos apenas uma história com amor
É incrível
É impressionante
Que de todos esses móveis estantes tapetes cômodas
acomodadas no porão
Seja um pequeno porta retrato vazio que esmoreça meu coração
Fito o olhar ao chão
Lento e relutante fecho a porta calmo com a respiração ofegante
O porão ali eu lacro
O tranco por mais um tempo
Até que a imagem do porta retrato vazio
Suma de vez de minha imaginação
Nossa perfeito o seu texto.
ResponderExcluirE talvez por isso a idéia da arrumação, da faxina em nossos porões sejam tão adiadas por nós mesmos não é?
Mas ao tirar o pó num simples passar pela porta do porão quem sabe não nasce a coragem de abrir a janela e deixar o sol entrar e aquecer o úmido causado pelo esquecimento dos velhos móveis que caem no desuso. Talvez pela necessidade do novo, do arejamento de novas idéias e novos ares precisemos realmente "esvaziar" nosso porão e deixar um novo ar entrar e simplesmente deixar que o dia a dia tudo volte ao seu lugar ainda que seja aquele bom e velho sofá..
parabéns
Debby :)