Por: Carlos Grison.
Quando vejo que o tempo se esvai
E percebo as brumas que se aproximam como lençóis
Que tão densos nos atrapalham a vista
Nos deixando perdidos quase cegos
Não esmoreço nem penso em desistir
Continuo na estrada arretado
Com destreza não cogíto fugir
Dos medos que me testam a tempos
Já nem sei em que era me encontro
E aprecio as curvas da estrada
Mesmo com essa neblina que escurece o caminho
Antecipo o abraço da chegada
Sou menestrel guerreiro e amigo
Não sou líder nem dono de nada
Eu prossigo e sigo por prazer
Vou sozinho Sem ter incentivos
Mas se ouvires meus gritos no escuro
Ou sussurros apaixonados
Não se assuste sinta se seguro
Sou eu exorcizando os demônios da madrugada
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