Por: Carlos Grison.
Não tenha medo estenda sua mão
Também passei por essa desconfiança
Mas a dor agora é só lembrança
Trancada a chaves para não voltar
Não lhe garanto só sorrisos e amor
Nem tudo pode ser perfeito sempre
Afinal a construção de um sentimento
É trabalhosa e exige tempo
Também passei no campo da dor e da solidão
Confesso até me acostumei com ideia
Mas como tudo no mundo muda
Verões outonos invernos primaveras
O medo nos manteve um tanto vivos
Hoje até o vejo como um grande amigo
Mas como o sangue que pulsa na artéria
Não nascemos para viver sozinhos
Aceite o fato da existência dos tombos
Aceite que tudo não é perfeito sempre
Mas com carinho e muito agrado
O futuro encobrirá o passado
Então estenda a sua mão
Abra seu peito em viver comigo
A construção de uma nova paixão
Quem sabe até um desejo infinito
De vivermos sempre dois por um
Pensando em nós como um bem comum
Eu você como se fossemos um
Você e eu em prol de um bem comum