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segunda-feira, 31 de março de 2014

Conselhos do Otheral...


Por: Carlos Grison.

Como dizia meu avô:
- O negócio Carlos... Da certo no atá! (no começo)
- Se começar errado é certo que acaba como começou...
Pois é!

Eu comecei a entender direitinho o que o senhor Otheral Antonio queria dizer...

Valei-me.



Por: Carlos Grison.

Vichi ai meu Deus o que que há
Valei-me ó paí que confusão
Disseram que o Cosme vai ajudar o Damião
A carregar a cruz durante a procissão

Cosme e Damião são dois irmãos
Por cousa pouca a muito não se dão
Os dois se juraram falaram as beatas
Que um dia eles vão cair na tapa

Chegado o dia Cosme encara irmão
Damião parecia não se aguentar
E ali no meio da multidão
Os dois irmãos começaram a brigar

Vichi ai meu Deus o que que há
Valei-me ó paí que confusão
Armaram para Cosme ajudar o Damião

A carregar a cruz durante a procissão

terça-feira, 18 de março de 2014

Nem Tente Entender




Por: Carlos Grison.


Eu quero ter
Eu sei que posso e mereço ter
Eu quero tudo como deve ser
Eu quero sim quer queira ou não

Eu sei que sou
Um paradoxo para entender
Quando se trata do que eu sinto
Do que eu falo e entendo

A minha via
Com certeza é tua contra mão
E assim de veneta
Você nem tente compreender

Não quero ver caretas
Quando o meu peito explodir em cores
Não quero sustos em meio aos dissabores
Nem olhares de reprovações

Por que eu posso estar
Em outro angulo a observar
Para obter aquilo que procurei
Com tanto esmero até chegar à vocês

Não importa a sua opinião
Importa que o coração
Esteja certo do que faz

Não importa a sua opinião
Importa que o coração
Fique contente onde estiver

quinta-feira, 13 de março de 2014

Calandrado.


Por: Carlos Grison - Da série: Tudo passa por uma calandra.


Calandreia calandreia irmão
Cuidado a pedra é dura não da pra dobrar
Calandreia calandreia irmão
Cuidado a pedra é dura não da pra dobrar

Calandriei o espaço subatômico
Dobrei as cordas esculpi plutônio
Fui até marte e dei uma parada
E de relance desenhei o tempo

Calandriei a atmosfera quântica
Usei barítonos na encruzilhada
Cantarolei alguns cantos tântricos
E fiz secar a tal da Nicarágua

Calandriei o átomo e neutrino
Fiz da matéria alta evolução
Gerenciei o principio da terra
Bati arranque em nossa translação

Calandriei os vórtices do tempo
Buraco negro é só diversão
E pelo sonho vou calandreando
Calandreando sempre o coração

Calandreia calandreia irmão
Cuidado a pedra é dura não da pra dobrar
Calandreia calandreia irmão
Cuidado a pedra é dura não da pra dobrar




calandra | s. f.
calandra | s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de calandrar
2ª pess. sing. imp. de calandrar

ca·lan·dra 1
(francês calandre)

substantivo feminino
1. Máquina para lustraracetinar ou alisar tecido ou papelgeralmente através de cilindros rotativos.

2. Máquina usada para dar formato cilíndrico ou ondulado a algo.

3. [Artes gráficas Prensa de matrizes usadas em estereotipia.

Palavras relacionadas:
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ca·lan·dra 2
(grego kálandra-as)

substantivo feminino
1. [Ornitologia O mesmo que calhandra.

2. [Entomologia Gorgulho (.inseto).

Palavras relacionadas:
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ca·lan·drar Conjugar
(calandra + -ar)

verbo transitivo
1. Lustraracetinar ou alisarpassando por uma calandra.

2. [Artes gráficas Produzir na calandra matrizes usadas em estereotipia.

3. Produzir algo usando a calandra (ex.: calandrar chapas).

Palavras relacionadas:
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quarta-feira, 12 de março de 2014

Ode ao Outono ( Chegada do Inverno)




Por: Carlos Grison.

Ah... O outono é traiçoeiro
Apesar de belo e pintar a natureza com quadros majestosos
Anda de conchavo com um amigo nada ameno
O outono tenta o proteger e o esconde como pode
Mas quando a noite mansa se achega no mandato outonal
Posso sentir seu amigo arrepiando meus pelos
Esgueirando se lento coeso
Sem sustos
Sem de avisos
Mas assim como todo o golpe cai a tona e a verdade torna se soberana
O outono brada aos quatro cantos com um grito uníssono
- É chegada a hora!
- Que venha implacável o inverno!
Seu temeroso e inseparável compadre
O dono indômito da geada
O inverno
Ele que leva gelo ao rio
E presenteia a pele...
Com o tão temível

Frio

quarta-feira, 5 de março de 2014

Peito Aberto.




Por: Carlos Grison.

Eu desnudo de todas as ganancias
Ofereço apenas a face para a tapa da gratidão
Desconvencendo o torto desejo de me jogar ao mundo
Tento mais uma vez desguarnecido provar daquilo que penso merecer
Deixo as armas ali criando intimidade com a poeira
Fixando o olhar naquilo que quero busco e faz minh´alma alegrar se
Sei que ando sério e até cansado
Mas meu desejo está intacto
Pronto para o novo

A muralha está com os portões abertos
As defesas desguarnecidas
Ficou apenas a atenção
Não pretendo subjugar muito menos ser desprezado
Mas para esse peito que já foi muito maltratado
Crio um novo sonho um novo gosto
Assim como o verão da lugar ao outono
Dou a ele uma nova dona
Na esperança de ao menos uma vez
Ser compreendido com toda minha insensatez

terça-feira, 4 de março de 2014

Por um Bem Comum.





Por: Carlos Grison.



Não tenha medo estenda sua mão
Também passei por essa desconfiança
Mas a dor agora é só lembrança
Trancada a chaves para não voltar

Não lhe garanto só sorrisos e amor
Nem tudo pode ser perfeito sempre
Afinal a construção de um sentimento
É trabalhosa e exige tempo

Também passei no campo da dor e da solidão
Confesso até me acostumei com ideia
Mas como tudo no mundo muda
Verões outonos invernos primaveras

O medo nos manteve um tanto vivos
Hoje até o vejo como um grande amigo
Mas como o sangue que pulsa na artéria
Não nascemos para viver sozinhos

Aceite o fato da existência dos tombos
Aceite que tudo não é perfeito sempre
Mas com carinho e muito agrado
O futuro encobrirá o passado

Então estenda a sua mão
Abra seu peito em viver comigo
A construção de uma nova paixão
Quem sabe até um desejo infinito

De vivermos sempre dois por um
Pensando em nós como um bem comum
Eu você como se fossemos um
Você e eu em prol de um bem comum