Por: Carlos Grison.
Eu desnudo de todas as ganancias
Ofereço apenas a face para a tapa da gratidão
Desconvencendo o torto desejo de me jogar ao mundo
Tento mais uma vez desguarnecido provar daquilo que penso
merecer
Deixo as armas ali criando intimidade com a poeira
Fixando o olhar naquilo que quero busco e faz minh´alma
alegrar se
Sei que ando sério e até cansado
Mas meu desejo está intacto
Pronto para o novo
A muralha está com os portões abertos
As defesas desguarnecidas
Ficou apenas a atenção
Não pretendo subjugar muito menos ser desprezado
Mas para esse peito que já foi muito maltratado
Crio um novo sonho um novo gosto
Assim como o verão da lugar ao outono
Dou a ele uma nova dona
Na esperança de ao menos uma vez
Ser compreendido com toda minha insensatez
Nenhum comentário:
Postar um comentário