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sábado, 31 de maio de 2014

Aviso ao Maus de Coração!


Por: Carlos Grison.

Eu ei de perder em algum ataque
Algumas feridas machucarão
Eu ei de esfolar meus joelhos
E ei de ser arrebatado pelo fogo dos injustos

Mas farei prevalecer o meu intelecto
Serei fiel aos meus princípios
E ei  de com toda a certeza que me brota ao peito
Passar vitorioso por essa tempestade negra

Gente ruim...  que cultuam a tempestade

Essa carrasca criada pelos maus de coração
Que açoitam minhas costas e difamam as minhas intenções
Bradando por todos os cantos a calunia de suas ideias
Tentando desesperadamente expulsar-me de meu caminho de lutas justas

Porém ei de revidar mil vezes
Um milhão de vezes se preciso
Para fazer vencer minha verdade
Para que meus versos e feitos ecoem na eternidade daqueles que me conhecem

E é com essa escrita que envio meu recado aos meus algozes
Saboreiem minhas lágrimas de tristezas
Fomentem suas míseras e injustas vitórias enquanto podem
Pois eu ei de provar que contra um espírito sedento por paz e amor
Não há de haver armas ou pessoas que me impedirão de levantar
Não haverá maldade que me fará desgarrar de minhas ideologias
Pois eu ei de me tornar um aviso vivo e triunfante
De que a minha fé é maior que a força de mil vulcões

Serei eu o selo de todos os maus que me cerceiam
Serei eu então o algoz de suas derrotas
Sem ganancia sem armas nada de violência
Pairando sobre os cantos da minha limpa e bem intencionada consciência 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Para Poder lhe Ver.




Por: Carlos Grison.

Se para lhe ver preciso de tempo
Preciso escutar a sua voz apenas
Ler seus recados fazendo poemas
Sentir a vontade de lhe dar um abraço
Sentir o seu cheiro e o gosto do beijo
Faço de mim as areias do próprio
Como em uma ampulheta descendo as beiras
Avisando que os dias tornam-se mais curtos

Se para lhe ver é preciso paciência
Encho de calma a minha dispensa
Conforto meus sonhos sem usar a clemência
Deixando o desejo ficar na dormência
Desenhando sapiente a hora do encontro
Pensando quem sabe em carinhar o seu rosto
E ver em seus olhos um caminho sereno

Pois se para lhe ver é preciso o tempo
Serei eu os ponteiros do meu próprio relógio
A cada segundo contando as horas

Para poder ver de perto aquela que já adoro

Mulheres.



Por: Carlos Grison.

Ah
Quando a Nega quer
O seu homem dança
A Nega domina
E quando ela samba
Da a recompensa ao homem que ama

Elas são assim
Mulheres são rosas de eterno florir
Elas querem tudo e mesmo assim
Nada no mundo vai lhes agradar

Pois é
A gente compõe recita poemas
E com serenatas e muita fraqueza
Entregamos para elas todo o nosso amor

E o peito
Fica ali aberto totalmente indefeso
Chorando suas lágrimas enquanto ilesas
Com seus saltos altos vão se distanciar


Pois é...

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um Sonho Possível.



Por: Carlos Grison.

Fiquei calado
Surdo e mudo
Sem reação
Quando ela apareceu

Se era um sonho
Era maluco
Um absurdo
Era muita beleza para um cara como eu

Que só queria era falar com ela
Saber quem era para saber
Se ela era mesmo aquela uma
Naquele sonho que era meu

Aproximou se
Sentou se muda
Bebeu seu vinho
Logo depois esmoreceu

Eu vi suas lágrimas
Escutei os seus soluços
Por que haveria uma mulher tão linda
Tão triste estar

E eu só queria era falar com ela
Saber quem era para saber
Por que a bela estava assim sozinha
Naquele sonho que era meu

Aproximei me escutei a sua história
Falou seu nome e dos seus planos
Eu lhe aconselhei que ficasse calma
Para que a vida não lhe fosse um fardo mal

Ela sorriu dizendo que queria a liberdade
Que amava ser somente ela
Sem que houvesse os grilhões
Das mendicâncias do amor

E eu ali falando com ela
Sabendo quem era ela para saber
Se ela era mesmo aquela uma

Dentro de um sonho que era só meu