Por: Carlos Grison.
Se para lhe ver preciso de tempo
Preciso escutar a sua voz apenas
Ler seus recados fazendo poemas
Sentir a vontade de lhe dar um abraço
Sentir o seu cheiro e o gosto do beijo
Faço de mim as areias do próprio
Como em uma ampulheta descendo as beiras
Avisando que os dias tornam-se mais curtos
Se para lhe ver é preciso paciência
Encho de calma a minha dispensa
Conforto meus sonhos sem usar a clemência
Deixando o desejo ficar na dormência
Desenhando sapiente a hora do encontro
Pensando quem sabe em carinhar o seu rosto
E ver em seus olhos um caminho sereno
Pois se para lhe ver é preciso o tempo
Serei eu os ponteiros do meu próprio relógio
A cada segundo contando as horas
Para poder ver de perto aquela que já adoro
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