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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chuva.



Observando a chuva que cai molhando postes árvores e janelas
Lembro dos finais de tarde do tempo de quando era criança
Que com o corpo cheio de energia para fazer minhas estripulias
Observava-a como uma prisão minha mal feitora
Impedindo que saísse de casa e não pudesse brincar

Hoje depois desses anos todos
Vejo nossa bailarina molhada como amiga
Ela que antes era minha incansável carrasca e que com o anseio demorava a passar
Agora é um alívio para os meus olhos e ouvidos
Por que agora lavo a alma escutando a chuva cantar

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