Páginas

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mestre Tempo.



Sopramos as cristas das ondas que se formam no mar
Deitamos no chão fingindo não ter nada para fazer
Sentimos o vento que passa por entre nossos dedos e cabelos
Pensando sempre se realmente aprenderemos

Olha o tempo é coisa engraçada uma piada
Às vezes passa e pensamos que não nos diz nada
E quando abrimos nossos olhos parecendo que não veremos nada além
Surge novamente um novo brilho um novo sentimento

É a semente de um novo amanhã
É o agora nos dando o presente
E lá vamos nós novamente tentar fazer dar certo o que a gente já errou e só errou
Voltando a estradas que a gente já trilhou

Até pode ser que o brilho dos nossos olhos esteja diferente
Mais opaco menos aguçado menos intransigente
É que essa coisa de viver é complicada uma verdadeira loucura
E os anos passam parecendo que não entendemos nada

Mas aprendemos sim
Não esquenta não
Andar assim nessa procura de ser uma pessoa melhor
É complicado implicam algumas coisas simplificam outras chega a dar dó
Só de lembrar que quando tivemos as nossas passadas chances e ficamos tristes, magoados, orgulhosos olhando o tal bonde passar sem nos darmos uma chance, um brilho de esperança...

Mas eis que então dando gargalhadas como se nada tivesse acontecído
Recomeçamos...
Do nada...
Mais uma vez

E aí sim...
Sopramos as cristas das ondas que se formam no mar
Depois deitamos no chão fingindo não ter nada para fazer
Sentimos o vento que passa por nossas mãos e cabelos
E sentimos que é nessa loucura do recomeço do aprendizado que sempre viveremos

Nenhum comentário:

Postar um comentário