terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Demência Parte 1.
Ele retrocede
O abraço que impede a largada
Ele mesmo impele
A força bruta por toda a calçada
Voraz violento
Doce e claro do seu jeito
Fiel ao abstrato
Incomodado negando defeitos
Corta a grama vai até o porão
Tão sem sentido não quer entender
Que o paraíso não existe mais
E que a loucura lhe acometeu
Não insiste e resiste
As imagens lhe impõem medo
Antes mesmo que grite
Emudece seus pensamentos
Acumula insensatez
Faz do progresso sua ditadura
Tremendo as mãos e aos berros
Beirando sempre o sabor da demência
Cortando sonhos reais
Vertendo em planos astrais
Os seus olhos agora planam
Os campos de coloridos prantos
Não sabe mesmo de onde veio seus delírios
Então põe se aos prantos perante sua dor
Não sabe nada a seu respeito
Está perdido então pensa em voltar
E ajoelhado ali
Rezando a vela de um samba morto
Chorando suas pitangas amarelas mangas
Implora ávido por socorro
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