Páginas

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

De Tudo é Longe.



Longe muito longe,
Pra entender onde uma andorinha se esconde,
Quando chove, sem ter pausa,
E a água por ralos se vai bem distante sem onde.

Calmo é tão calmo,
Como o vento no mar espalhando a crista da onda,
Quando venta, sem ter pausa,
E pelo horizonte se vai bem distante sem onde.

Sorrateira é sorrateira,
É a grama que cresce em meio a esse concreto,
Que é tão denso, tão sem vida,
E por entre as fissuras se vai sem ter onde.

Brilhante é tão brilhante,
A idéia que surge por todos os auto falantes,
Como música, um poema,
Que pelo o ar se vai sem ter onde.

Tranqüilo é tão tranqüilo,
Quando escuta o som de uma tranquila voz,
Que é tão doce e lhe acalma,
E por entre os sonhos se vai sem ter onde.

Triste é tão triste,
Quando se chega ao fim de uma coisa que é tão linda,
É o fim, derradeiro,
Que se vai para longe sem ter ninguém, nem porque e nem onde!

2 comentários:

  1. Oi Estou postando em meu blog uma poesia que escrevi de titulo "longe" e buscando imagens no google com esse titulo..
    Cheguei aqui na distância..
    Lindo, lindo o texto acima..

    Parabéns pelo blog
    Debby :)

    ResponderExcluir
  2. Olá Debby! Que bom que gostou do espaço! Já to dando um pulo no teu blog também! abraços e obrigado.

    ResponderExcluir