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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Índio.


Por: Carlos Grison.


É negro
É índio
Principio e fim
Cintilante intenso
Coeso
É pé descalço 
É sandália de couro
Diamante bruto
Brisa bem vinda
Voz ativa incandescente
Pinhão flecha abrindo a mente
Espalhando cavaco

É frio em noite de primavera
É flor em topo de cordilheira
Planta duvida em quem aliena
Espanta os ditos seres normais
Dos bossais não sente pena
É geleira no oceano indico
É pinhão flecha abrindo a mente
Espalhando o cavaco
Acordando gente
É negro
É intenso
É verdadeiro
É índio
Derradeiro
Do seu jeito límpido

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